Justiça

Chiquinho Brazão, acusado de ser mandante da morte de Marielle, pede prisão domiciliar

Advogados do deputado alegam "risco elevado de morte" caso ele continue preso

3 ABR 2025 • POR Pedro Molina • 19h11
Deputado federal Chiquinho Brazão, preso desde março do ano passado sob a suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para ser solto após passar mais de um ano preso na penitenciária federal.

A defesa de Brazão protocolou o pedido na noite de quarta-feira (2), e alega “risco elevado de morte” caso ele continue preso e solicita que ele passe para um regime domiciliar humanitário, com a imposição de outras medidas cautelares, diferentes da prisão preventiva em regime fechado.

Segundo o pedido, o deputado sofre de cardiopatia grave e detalha que os médicos da prisão detectaram episódios de angina, espécie de dor causada pelo baixo volume de sangue no coração.

Na prisão, Brazão chegou a ser submetido a um cateterismo e a uma cirurgia para a instalação de um stent, dispositivo que restaura fluxo sanguíneo no coração, detalhou a defesa.

Os advogados também alegam ainda o agravamento do descontrole da pressão arterial e da diabetes, cujo o parlamentar trata há quase 20 anos, o que tem levado a à insuficiência renal, constatada depois de exame na unidade prisional.

“Não se desconhece que a concessão de regime domiciliar é excepcional, contudo, no presente caso, como ficou demonstrado, o postulante é portador de doenças graves que estão nitidamente fora de controle, de modo que é muito elevado o risco de eventos cardíacos graves, de perda súbita da capacidade renal e de morte”, afirmam os advogados que representam Brazão.

 

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