Indígena atuou sozinha e matou bebê e mulheres antes de carbonizá-las em Dourados
Oragilda Batista Fernandes foi autuada por triplo homicídio qualificado por meio cruel
1 ABR 2025 • POR Luiz Vinicius • 07h50
Oragilda Batista Fernandes, de 29 anos, foi presa em flagrante nesta segunda-feira (31) pelo triplo homicídio cometido na Aldeia Bororó, em Dourados, onde matou a bebê Mariana Amarilha Paula, de 1 ano e 6 meses, Fabiana Benites Amarilha, de 36 anos, e Líria Isnarde Batista, de 76 anos. A suspeita também ateou fogo, causando a carbonização dos corpos das vítimas.
Segundo detalhes revelado pelo site Ligado na Notícia, a polícia iniciou as investigações logo que tomou conhecimento dos fatos e testemunhas apontaram que viram pessoas saindo da residência instantes antes do incêndio, que culminou nas mortes.
Oragilda foi localizada com queimaduras recentes, o que levantou as suspeitas sobre uma possível participação no crime e a situação se voltou mais para a mulher, pois ela estava em visível estado de embriaguez.
Ainda conforme o site local, as mulheres estavam consumindo bebida alcoólica, quando determinado momento houve uma discussão entre a idosa e a suspeita. Oragilda atacou Líria com um pedaço de concreto, asfixiou a criança e logo na sequência ateou fogo na casa, enquanto Fabiana estava dormindo no interior do imóvel.
Durante o incêndio, a suspeita foi atingida por algumas labaredas, sofrendo algumas queimaduras. Com base nas provas técnicas e testemunhais, Oragilda foi autuada em flagrante pelo crime de triplo homicídio qualificado pelo meio cruel.
A investigação da Polícia Civil também descartou a participação de outras pessoas no crime, tampouco havia motivação relacionada a direitos indígenas.