Decreto oficializa secretário de Clima na presidência da COP30 em Belém
A secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, é a diretora-executiva da conferência
26 MAR 2025 • POR Sarah Chaves • 12h50
Foi publicado no Diário Oficial da União na edição desta quarta-feira (26), o decreto assinado pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, que cria a Presidência da COP30 e aprova o quadro de cargos em comissão e funções de confiança para garantir a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que será realizada entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA).
A Presidência da COP30 funcionará até 1º de dezembro de 2026 e terá como objetivo preparar, coordenar e promover a realização do evento. Além da Estrutura da Presidência, o decreto traz as competências do cargo e da Diretoria-Executiva.
Desde 21 de janeiro, por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidência da COP30 cabe ao Embaixador André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
André Corrêa do Lago é formado em Economia e ingressou na carreira diplomática em 1982. Desempenhou funções no Brasil e no exterior, em áreas como energia, clima e meio ambiente, perante organismos internacionais e na promoção comercial do Brasil. Desde março de 2023, exerce o cargo de secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, tendo sido negociador-chefe da delegação brasileira na COP28 (Dubai, EAU) e na COP29 (Baku, Azerbaijão).
A secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ana Toni, é a diretora-executiva (CEO) da conferência.
O presidente da COP30 é a principal liderança política na promoção de consensos entre os negociadores e induzir o engajamento de instituições privadas capazes de gerar soluções concretas para a mudança climática, além de ter a incumbência de conduzir os principais procedimentos para receber governantes, técnicos, especialistas e integrantes da sociedade civil de todo o mundo.
As responsabilidades se traduzem em manter diálogo aberto e constante com mais de 190 países e com inúmeras organizações internacionais.