Justiça

TJMS manda a júri homem acusado de participação em assassinato no Nova Lima

Iago Romão de Almeida está implicado no homicídio de Leonardo Gomes Lescano, o 'Léo', cujo corpo foi encontrado dentro de uma fossa em 2020

25 MAR 2025 • POR Vinícius Santos • 10h00
Fachada do TJMS. Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) decidiu, por unanimidade, negar o recurso de Iago Romão de Almeida, conhecido como “Neguinho” ou “Chipa”, que tentava evitar o julgamento popular pelo assassinato de Leonardo Gomes Lescano, o 'Léo', de 23 anos. O crime ocorreu em junho de 2020, no bairro Nova Lima, em Campo Grande.

O réu está preso preventivamente e tinha recorrido da decisão do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que havia determinado o envio do caso para julgamento pelo Tribunal do Júri. A decisão do TJMS manteve a posição do juiz, considerando a materialidade do crime, comprovada por laudos periciais, incluindo o exame necroscópico que apontou a causa da morte como choque hemorrágico devido a ferimentos perfurocortantes.

Além disso, a autoria do crime foi sustentada por elementos indiciários, como a confissão extrajudicial de Maxsuel Bruno da Silva, o “Maquito”, outro acusado, depoimentos de testemunhas e contradições nas versões apresentadas por Iago Romão de Almeida ao longo do processo. O corpo de Leonardo Gomes Lescano foi encontrado em uma fossa, em uma tentativa de ocultação por parte dos acusados.

O tribunal entendeu que a existência de versões conflitantes reforçava a necessidade de levar o caso ao júri. Com a decisão, Iago Romão de Almeida será julgado em data ainda a ser definida pelo juiz. 

Outro acusado - O julgamento de Maxsuel Bruno da Silva, o “Maquito”, já está agendado para o dia 11 de abril deste, às 8h, na 2ª Vara do Tribunal do Júri. Ele será o único réu a ser julgado nesta data, uma vez que o outro acusado, Iago Romão de Almeida, aguarda o seu julgamento em separado.

Maxsuel segue foragido, com mandado de prisão válido até julho de 2063. Quem tiver informações sobre o seu paradeiro pode repassá-las à polícia pelo telefone 190.  Caso Maxsuel não seja localizado até a data do julgamento, ele poderá ser julgado por videoconferência, conforme pedido de sua defesa, que argumenta que ele está em local incerto e não sabido.

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