Polícia

Mãe que ajudou o marido e a estuprar a filha dos 7 aos 19 anos é presa em MS

As mulheres, além da omissão no caso ainda participaram dos atos libidinosos com o autor

20 MAR 2025 • POR Brenda Assis • 14h41

Uma mulher, de 46 anos, foi presa pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Atendimento à Mulher e da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, após ser condenada a 57 anos de prisão por estuprar a própria filha. Os abusos começaram quando a vítima tinha 7 anos e continuaram até ela completar 19 anos.

Conforme as informações policiais, as investigações no final do ano de 2022, quando os crimes foram noticiados por meio de denúncia anônima a Delegada responsável pelo caso. Com isso foi possível realizar a prisão preventiva do autor, padrasto da vítima 3 dias após a oitiva da jovem e representar por medidas restritivas de direito para as co-autoras, mãe e tia da menina.

Durante a operação, foi descoberto que os autores negam comida e privavam a liberdade da vítima, para conseguir continuar com os abusos sexuais, que só pararam quando o autor foi preso.

A genitora e a tia da vítima, além de terem participado de forma omissiva, chegaram a participar dos abusos sexuais de forma comissiva, ou seja, praticaram relações sexuais com a jovem e o padrasto.

Por conta disso, o padrasto foi condenado a cumprir uma pena de 68 anos e 10 meses de reclusão; e já estava preso, desde 2022; a mãe foi sentenciada a 57 anos e 6 meses de reclusão, e a tia recebeu uma pena de 13 anos e 6 meses de prisão; as duas últimas recorreram em liberdade, porém foram presas no dia de ontem, após a condenação definitiva, na qual não cabem mais recursos.

O caso envolveu múltiplos episódios de estupro de vulnerável, estupro qualificado e estupro simples, configurando crimes continuados, conforme o artigo 71 do Código Penal Brasileiro, que pode aumentar a pena em até 2/3.