Justiça

Justiça nega liberdade a acusado de matar mulher no Nova Lima em 2002

O juiz Aluizio Pereira dos Santos negou a liberdade a Luciano Duarte Servim, que ficou 22 anos foragido

20 MAR 2025 • POR Vinícius Santos • 13h10
Juiz Aluízio Pereira dos Santos - - Foto: Brenda Assis/JD1 Notícias

O juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu manter a prisão preventiva de Luciano Duarte Servim, de 57 anos, acusado de matar Maria Cristina Flores Recalde com um tiro em julho de 2002, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. Servim estava foragido por 22 anos e foi preso em dezembro de 2024.

O magistrado seguiu o parecer do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que também se manifestou contra a soltura do acusado. Na decisão, o juiz ressaltou que a prisão é necessária para a garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, dada a gravidade do crime e sua repercussão.

O juiz ainda observou que, apesar do tempo passado, o fato de o crime ter ocorrido há mais de duas décadas não afasta a necessidade de prisão. A defesa de Servim alegou que ele tem um filho menor de idade, mas não apresentou documentos comprobatórios. 

Além disso, o juiz afirmou que a alegação não influenciaria na decisão, uma vez que o caso envolve crime grave e o acusado fugiu por muitos anos. Luciano Duarte Servim seguirá preso.

A audiência para ouvir testemunhas e o interrogatório do réu está marcada para o dia 29 de abril. Anteriormente, a Justiça já havia negado o pedido de liberdade. O processo segue em trâmite.

Além disso, o irmão de Luciano, Claudio Duarte Servim, também é procurado pela polícia por envolvimento no caso, com um mandado de prisão válido até 2042. Informações sobre o paradeiro de Claudio podem ser repassadas à polícia pelo telefone 190. O caso segue em trâmite.

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