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JD1TV - Violência contra mulher: um problema de saúde pública

Advogadas enfatizaram a violência psicológica, que muitas vezes é ignorada

14 MAR 2025 • POR Carla Andréa • 17h30
Dra. Kelly Bernardo, vice-presidente da Comissão de Combate à Violência Doméstica da OAB, e Dra. Ana Arminda, secretária da mesma comissão - Diego Munhoz

O Saúde e Bem-Estar desta sexta-feira (14) trouxe um tema fundamental para a sociedade: a violência contra a mulher.

A entrevista com as advogadas Dra. Kelly Bernardo, vice-presidente da Comissão de Combate à Violência Doméstica da OAB, e Dra. Ana Arminda, secretária da mesma comissão, abordou as diversas formas de violência e seus impactos na saúde feminina.

O debate destacou que a violência doméstica não se restringe apenas ao feminicídio ou às agressões físicas. A violência psicológica, muitas vezes silenciosa, afeta diretamente a saúde mental das vítimas, causando transtornos como depressão, ansiedade e estresse crônico.

"Muitas mulheres vivem oprimidas dentro de casa, sendo constantemente xingadas e desvalorizadas por seus companheiros, o que impacta gravemente sua saúde", destacou a Dra. Ana.

A saúde mental fragilizada pode se manifestar em problemas físicos recorrentes. Mulheres vítimas de violência podem apresentar dores crônicas, cefaleias frequentes, insônia e sintomas como palpitações ou baixa imunidade. 

Outro ponto abordado foi a importância da rede de saúde na identificação de casos de violência. Médicos, dentistas e ginecologistas, por exemplo, estão em contato direto com essas mulheres e podem perceber sinais sutis, como a presença contínua de um companheiro controlador em consultas ou a recorrência de doenças sexualmente transmissíveis e problemas ginecológicos.

Assista:

 

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