Internacional

Trump impõe tarifas a Canadá, México e China sob justificativa de emergência nacional

Medida reverte comércio praticamente livre de impostos entre as três nações, que existe há vários anos

2 FEV 2025 • POR Carla Andréa, com CNN • 15h42
Trump reafirmou a sua inocência e prometeu recorrer à decisão - REUTERS/Carlos Barria

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou neste sábado (1º) a imposição de tarifas sobre importações de Canadá, México e China, como parte de uma medida de emergência nacional para combater a entrada do fentanil e de imigrantes ilegais no país.

A decisão inclui tarifas de 25% sobre produtos canadenses e mexicanos, além de uma taxa de 10% sobre importações chinesas, que entrarão em vigor a partir de terça-feira (4), segundo informações divulgadas por autoridades da Casa Branca.

Os produtos do setor de energia do Canadá terão uma tarifa reduzida de 10%, enquanto as importações energéticas mexicanas serão taxadas em 25%.

As autoridades ressaltaram que não haverá isenções para as tarifas e que, no caso do Canadá, a isenção tarifária para pequenas remessas abaixo de US$ 800 será revogada.

A decisão de Trump foi tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, que concede ao presidente amplos poderes para lidar com crises. Segundo fontes da Casa Branca, a medida visa pressionar a China a conter o fluxo do opiáceo fentanil e seus precursores químicos, que chegam aos Estados Unidos por meio do México e do Canadá.

Além disso, o governo busca restringir a imigração ilegal pelas fronteiras norte-americanas.

A medida, que já havia sido mencionada por Trump durante sua campanha à reeleição, pode provocar retaliações e desencadear uma guerra comercial, afetando as relações econômicas entre os países envolvidos.

Na sexta-feira (31), o presidente reconheceu que as tarifas podem causar dificuldades para as famílias norte-americanas, mas reafirmou sua intenção de seguir adiante com a medida.

Neste sábado, Trump passou parte do dia jogando golfe em sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, antes de assinar a ordem executiva. Ainda não está claro se ele fará pronunciamentos à mídia sobre a decisão. 

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