Justiça

Justiça torna réus conselheiros afastados do TCE por improbidade

Iran Coelho das Neves e Waldir Neves Barbosa terão 30 dias para se defender das acusações envolvendo a Dataeasy; veja nomes

31 JAN 2025 • POR Vinícius Santos • 09h51
Conselheiros afastados Iran Coelho das Neves e Waldir Neves Barbosa - - Montagem: JD1 Notícias

A Justiça de Mato Grosso do Sul aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réus 14 pessoas, incluindo os conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS), Iran Coelho das Neves e Waldir Neves Barbosa. Eles são acusados de improbidade administrativa por suspeita de fraude em licitações, favorecendo a empresa Dataeasy Consultoria e Informática LTDA.

Os réus são, Aben Keller Rodrigues Alves, Douglas Avedikian, Iran Coelho das Neves (Conselheiro do TCE-MS afastado), Marcelino de Almeida Menezes, Murilo Moura Alencar, Parajara Moraes Alves Júnior, Paulo Antônio Morandi de Queiroz, Rafael Manella Martinelli, Ricardo da Costa Brockveld, Ricardo Murilo Pereira do Monte, Rolando Moreira Lima Bonaccorsi, Ronaldo Solon de Pontes Teixeira Pires, Waldir Neves Barbosa (Conselheiro do TCE-MS afastado), Willian das Neves Barbosa Yoshimoto.

Eles são processados por atos de improbidade administrativa, conforme especificado no artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992). O MPMS alega que os réus cometeram irregularidades durante o processo licitatório para contratação da Dataeasy, resultando em pagamentos questionáveis e lesão aos cofres públicos.

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Iran Coelho das Neves e Waldir Neves Barbosa, foram afastados de suas funções em dezembro de 2022.  Ambos são investigados por suposta fraude nas licitações, beneficiando a Dataeasy, e por pagamentos suspeitos de valores milionários à empresa. O valor exato não foi revelado devido ao sigilo do processo.

Agora, os acusados têm um prazo de 30 dias para apresentar suas defesas. O processo segue em segredo de Justiça e está vinculado à investigação denominada "Terceirização de Ouro".

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