Ex-pregoeira de Sidrolândia pede para retirar tornozeleira
Ela usa o equipamento desde abril de 2024 e, no pedido, alega que a restrição limita sua capacidade de trabalhar
29 JAN 2025 • POR Vinícius Santos • 11h36
O advogado David Moura de Olindo, que representa Ana Cláudia Alves Flores, ex-pregoeira da Prefeitura de Sidrolândia, protocolou um novo pedido à Justiça para desativar a tornozeleira eletrônica de sua cliente. Ana Cláudia é investigada na Operação Tromper, que apura um esquema de corrupção envolvendo o direcionamento de licitações a empresários ligados a um grupo criminoso, segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).
No pedido, o advogado argumenta que Ana Cláudia, que usa a tornozeleira desde abril de 2024, trabalha em uma empresa de buffet e precisa se deslocar para outras cidades do estado. O uso da tornozeleira estaria limitando suas oportunidades de trabalho, especialmente em jantares noturnos, que são uma parte importante de seus serviços. Além disso, a defesa apresenta um curso de aperfeiçoamento profissional que a requerente deseja fazer em março, o que também justificaria a necessidade de remoção da tornozeleira.
A defesa ressalta que não houve alteração no uso do dispositivo e que a requerente se compromete a comparecer a todos os atos processuais necessários. Ela ainda destaca sua responsabilidade como mãe e cuidadora de pais idosos.
O pedido está sendo analisado pela Justiça. Ana Cláudia é acusada de participar de um esquema de manipulação de licitações e cobrança de propinas, supostamente liderado pelo ex-secretário de Fazenda, Cláudio Serra.
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