Internacional

Ação de deportação de imigrantes em Chicago tem polícia de porta em porta

O número de prisões realizadas pelo Serviço de Imigração no governo Trump passou dos 2.300 no domingo (26)

27 JAN 2025 • POR Sarah Chaves, com informações do G1 • 13h40
Foto: Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA

Em operação conjunta do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês) e de outras agências federais em Chicago, nos Estados Unidos, agentes do governo Trump estão indo de porta em porta para prender imigrantes ilegais

O número de prisões realizadas pelo ICE no governo do republicano passou dos 2.300 no domingo (26). "O Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA iniciou hoje em Chicago operações direcionadas reforçadas para fazer cumprir a lei de imigração dos EUA e preservar a segurança pública e a segurança nacional, mantendo possíveis criminosos estrangeiros perigosos fora de nossas comunidades", afirmou a agência em comunicado no domingo.

Segundo o ICE, as operações em Chicago, um famoso reduto democrata, foram realizadas em cooperação com agências federais como o FBI, o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), a agência antinarcóticos (DEA), o escritório local da ICE e o Serviço de Delegados dos EUA.

Segundo o ICE, essas "operações direcionadas de aplicação da lei" são "prisões planejadas de estrangeiros imigrantes ilegais criminosos conhecidos e que representam uma ameaça à segurança nacional ou à segurança pública."

A operação em Chicago faz parte das políticas anti-imigração aplicadas por Donald Trump já no primeiro dia de seu mandato na Casa Branca, que completa uma semana nesta segunda-feira. 

Brasileiros deportados

Um avião com 88 brasileiros deportados pousou em Manaus na última sexta-feira (24). O Itamaraty afirmou que cobrará explicações ao governo dos EUA por conta da situação dos brasileiros ao chegarem no Brasil, algemados nas mãos e nos pés. 

Os repatriados estavam ilegais nos EUA e foram expulsos pelo governo Trump.