Justiça

Preso na operação "Artus", faccionado vai continuar preso, decide STJ

Prisão de Adimilson "Gordo" foi mantida pelo ministro Sebastião Reis Júnior; a ação policial que prendeu o acusado ocorreu em MS em 2023

27 JAN 2025 • POR Vinícius Santos • 13h17
Viaturas durante a Operação Artus - - Foto: Divulgação/PCMS

O pedido de liberdade de Adimilson Candia dos Santos, o "Gordo", foi negado pelo ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele está preso em decorrência da Operação Artus, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul em 2023. A operação teve como objetivo desarticular facções criminosas, incluindo o PCC (Primeiro Comando da Capital), na região de Nova Andradina e Vale do Ivinhema.

A defesa de Adimilson recorreu ao STJ após o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) também ter negado seu pedido de liberdade. O advogado argumentou que os fundamentos que levaram à decretação da prisão preventiva não comprovariam a participação de Adimilson nos crimes investigados. Segundo a defesa, não há evidências que liguem o réu aos envolvidos, e ele teria sido alvo de um possível uso indevido de seu telefone por outra pessoa.

No entanto, ao analisar o caso, o ministro Sebastião Reis Júnior concluiu que não havia elementos suficientes para a concessão de liminar. O ministro destacou que, para a revogação da prisão preventiva, são necessários requisitos específicos, como a demonstração clara de ilegalidade ou urgência. Além disso, ele solicitou informações à origem e manifestação do Ministério Público Federal antes de tomar uma decisão definitiva sobre o caso. O pedido liminar foi indeferido.

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