Polícia

Criança de 10 anos é estuprada dentro de loja de brinquedos em shopping de Campo Grande

O suspeito seria o proprietário do estabelecimento, que teria cometido o crime em troca de 'fichas' para a vítima brincar nas máquinas do local

27 JAN 2025 • POR Brenda Assis • 08h21
Sala de atendimento da DEPCA - Divulgação/PCMS

Uma criança, de 10 anos, foi estuprada dentro de uma loja de brinquedos de um shopping localizado na Avenida Ernesto Geisel, região do Bairro Jardim Joquei Club, em Campo Grande. O suspeito seria o proprietário do estabelecimento.

Conforme o boletim de ocorrência, o supervisor do centro comercial relatou às autoridades que duas crianças, de 10 anos, teriam contado aos seus responsáveis que foram molestadas dentro de uma loja. Por isso, eles acionaram o setor de segurança e a Polícia Militar.

As crianças foram ouvidas no setor de administração do shopping. A vítima contou para os policiais que recebeu autorização da irmã para andarem sozinhas pelo local, momento em que entraram no box da loja de brinquedos. Lá, o proprietário teria oferecido fichas de saldo para elas brincarem nas máquinas.

Em determinado momento, a menina foi ‘convidada’ para ir até a sala de administrativa e colocada no colo do suspeito antes de ter suas partes íntimas tocadas. Instantes depois, a criança saiu assustada para encontrar a amiga, que ficou do lado de fora. As duas foram embora procurar os responsáveis para detalhar o que havia acontecido.

Questionado sobre o fato, o homem explicou que já havia atendido as meninas enquanto elas estavam acompanhadas da irmã mais velha. Instantes depois, elas voltaram sozinhas pedindo fichas para jogar de graça e um urso de pelúcia em troca de dar um beijo e um abraço no suspeito.

Ainda durante conversa com a Polícia Militar, ele relatou ter repreendido às vítimas. Sobre sala administrativa, onde o crime teria acontecido, o comerciante explicou que enquanto estava trabalhando, as crianças ‘invadiram’ o espaço três vezes. Ele negou ter tocado nas crianças ou colocado a vítima em seu colo.

O homem apresentou imagens das câmeras de segurança do horário de entrada até a saída das crianças do estabelecimento, porém, nenhuma das câmeras filma o interior da sala onde teriam acontecido os fatos.

Diante da situação, todas as partes foram levadas para a delegacia, onde o caso foi registrado.