La Niña pode se formar já em fevereiro
Fenômeno é marcado por resfriamento do Oceano Pacífico equatorial e tem efeitos em todo o Brasil
17 JAN 2025 • POR Pedro Molina • 19h39Projeções da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa) demonstraram que o fenômeno climático La Niña, que favorece a formação de chuvas e cria ventos mais intensos, pode se iniciar ainda no próximo mês.
A previsão é que o fenômeno, que é caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial, deve persistir entre fevereiro e abril deste ano. A probabilidade do La Niña se formar é de 59%.
Durante o período de atuação do fenômeno, que afeta ventos, pressão e precipitação, o Brasil pode esperar uma série de fenômenos, como chuvas mais intensas no Nordeste e Norte, Secas no Sul, Centro-Oeste e Sudeste, temperaturas mais baixas no Sudeste e Centro-Oeste, e geadas tardias e estiagem no Sul.
A Noaa, no entanto, ressalta que devido à baixa intensidade do fenômeno neste ano, seus impactos serão reduzidos e menos significativos que o registrado em eventos anteriores e mais fortes.
As condições favoráveis para a formação do La Niña surgiram em dezembro de 2024, quando foi identificada temperaturas mais frias do que o normal em algumas partes da superfície do Oceano Pacífico.
Entre março e maio se espera que o La Niña desapareca, com 60% de chance do fenômeno passar para o estado climático ENSO-neutro. “Em resumo, as condições de La Niña estão presentes e devem persistir de fevereiro a abril de 2025 (59% de chance), com uma transição para ENSO-neutro provável durante março a maio de 2025 (60% de chance)”, explicou a nota do órgão norte-americano.
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