Saúde

HRMS usa toxina botulínica no tratamento de doenças neurológicas

Procedimento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual

16 JAN 2025 • POR Luiz Vinicius, com informações da Assessoria • 09h23
Procedimento passou a ser realiado no hospital - Divulgação/HRMS

A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias.

As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social. O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual.

A toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.

“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista Aline Kanashiro.

A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.