Justiça

Tornozeleira de empresário suspeito de corrupção em Sidrolândia é retirada

Em 9 de janeiro, a Agepen desativou a monitoração eletrônica devido ao fim do prazo estabelecido pela Justiça

16 JAN 2025 • POR Vinícius Santos • 07h45
Gaeco e Gecoc deflagraram Operação Tromper no início do mês - Divulgação/Gaeco

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) retirou a tornozeleira eletrônica do empresário Ricardo José Rocamora Alves em 9 de janeiro, após o cumprimento do prazo inicial determinado pela Justiça. 

O dispositivo havia sido imposto como medida cautelar no âmbito da Operação Tromper, com duração de 180 dias, sendo possível a prorrogação a critério do juiz responsável pelo caso.

Ricardo Alves é um dos alvos da Operação Tromper, uma investigação conduzida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). 

O empresário é suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção e fraudes em contratos milionários firmados com a Prefeitura de Sidrolândia. Ele é apontado como um dos integrantes de uma organização criminosa que teria se beneficiado de um esquema que manipulava licitações e contratos públicos para favorecer empresas ligadas aos membros do grupo.

A investigação revelou que Alves, junto com outros envolvidos, recebeu milhões de reais por meio de contratos fraudulentos celebrados com a administração municipal. O líder do esquema seria o vereador Claudinho Serra (PSDB).

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