Polícia

Operação Snow - 2° Fase: Investigado, morador do Damha é preso com drogas e armas

Ao ser surpreendido pelos policiais, ele chegou a tentar resistir a prisão, mas não teve sucesso

15 JAN 2025 • POR Brenda Assis • 13h41
Operação aconteceu em alguns pontos de Campo Grande - Divulgação/Gaeco

Um dos alvos da 2ª fase da Operação Snow, de 38 anos, foi preso durante as primeiras as horas da manhã desta quarta-feira (15), no bairro Residencial Damha, condomínio de luxo localizado em Campo Grande.

Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar estava dando apoio ao Ministério Público, por intermédio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), para cumprir mandados de busca e apreensão e prisão no nome do investigado.

Ao chegar no local, o homem resistiu a prisão. Os policiais então precisaram usar a força física, de maneira moderada para contê-lo, fazendo ele ter lesões nos braços, cotovelos e joelhos.

Durante o cumprimento da busca e apreensão, os militares encontraram um revólver calibre 38 e uma pista calibre 9mm. Além disso, foram encontrados três comprimidos de ecstasy e 3,20g de MDMA.

Diante da situação, ele foi preso por posse de arma de fogo de calibre permitido, posse de arma de fogo de calibre restrito e posse de droga para consumo pessoal. O caso foi então registrado na DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o homem foi preso.

Operação – A ação serviu para desarticular uma facção que tinham advogados atuando em seu favorecimento, sendo eles responsáveis por corromper servidores públicos por informações privilegiadas e também contar com ajuda de policiais no monitoramento de drogas, especialmente cocaína, no narcotráfico que era realizado pela organização criminosa. 

Ao todo, foram cumpridos 9 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga, no interior de São Paulo.

A primeira fase da Operação Snow, aconteceu no dia 26 de março de 2024, e segundo o Gaeco, a partir da análise do material apreendido, especialmente telefones celulares, revelou que ao menos outras 17 (dezessete) pessoas integram a organização criminosa, alvo dos trabalhos, entre os quais advogados e policial civil.