Justiça

Réus acusados de matar Aysla e Silas recorrem contra o júri popular

Interposição de recursos pode retardar o agendamento do julgamento do caso

14 JAN 2025 • POR Vinícius Santos • 09h55
Arma localizada que teria sido usada no tiroteio e na morte de Silas e Aysla - Divulgação/Batalhão de Choque/Redes Sociais

O julgamento dos acusados pelo assassinato dos adolescentes Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz, mortos em maio de 2024 no bairro Jardim das Hortências, em Campo Grande, pode se retardar. Os réus recorreram da decisão que os enviou a júri popular, o que agora dependerá da análise do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).

Os envolvidos no crime são, Kleverton Bibiano Apolinário da Silva, apontado como mandante e acusado de orquestrar o ataque de dentro do sistema prisional; João Vítor de Souza Mendes, acusado de disparar contra os adolescentes e ferir Pedro Henrique Silva Rodrigues; Nicollas Inácio Souza da Silva, identificado como o piloto da motocicleta usada no crime e que confessou sua participação; Rafael Mendes de Souza, acusado de fornecer apoio logístico ao grupo; e George Edilton Dantas Gomes, motorista de aplicativo que auxiliou na fuga dos acusados.

Os réus recorreram da decisão do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que havia determinado que o caso fosse julgado por um Conselho de Sentença. O Recurso em Sentido Estrito (RESE) deve postergar o julgamento. As razões do recurso ainda não foram apresentadas pelas defesas.

Os adolescentes foram atingidos por balas perdidas durante uma tentativa de homicídio contra Pedro Henrique, que sobreviveu após ser ferido na perna. Todos os acusados permanecem presos preventivamente. O sao foi investigado pela Polícia Civil. 

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