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No bar "Vexame" Camila Jara tem confusão com a PM

Fato ocorreu no final da noite de ontem; Parlamentar e polícia apresentaram suas versões

23 DEZ 2024 • POR Sarah Chaves • 13h25
Momento de discussão da deputada Camila Jara e Policiais Militares

Uma ação da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul na Rua 14 de Julho, que é fechada aos finais de semana para fomentar a realização de apresentações culturais e movimentar o comércio, acabou gerando um tumulto envolvendo a deputada federal, Camila Jara (PT).

A confusão teria ocorrido em duas situações, primeiro na 14 de Julho e depois em frente ao Bar Vexame, na Calógeras. Segundo a equipe de Camila Jara, na primeira vez, a deputada havia presenciada uma situação de truculência da PM em um bar da 14, onde eles tentaram fechar o estabelecimento que tinha alvará e revistar a proprietária com um policial do sexo masculino.

Já no Vexame, em frente ao Armazém Cultural, a deputada teve uma arma apontada para ela por um dos militares, em um procedimento “padrão”, como destacou a corporação em nota.

Veja o momento: 

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“Foi então que a deputada se apresentou e sacou o celular. O PM só abaixou a arma porque ela se identificou”.

Camila Jara falou ao JD1 Notícias, que o objetivo não é parar o trabalho da Polícia, e após ameaças de proprietários que querem fechar os estabelecimentos devido à insegurança das ações, ela chegou a se reunir com o governador Eduardo Riedel, para que as forças de segurança “possam cuidar do que realmente lhes cabe”. “Vou seguir o defendendo os direitos dos empresários e o direito ao lazer”, finalizou a deputada.

Por sua vez, a Polícia Militar destacou que realizava ação preventiva na região com rondas e fiscalização dos alvarás de estabelecimentos comerciais. Ainda segundo a instituição, “A PM recebe diariamente inúmeras denúncias, via 190, de perturbação do sossego e poluição sonora, bem como constatou aumento no número de crimes contra o patrimônio em regiões próximas a esse tipo de estabelecimento”.

Por fim, a corporação alega que o uso de arma de fogo, foi feito dentro da legalidade e não pode ser questionado. "Nas abordagens e procedimentos de rotina, o uso diferenciado e escalonado da força pode ocorrer. Todavia, não há que se questionar os procedimentos da equipe policial de serviço, que agiu dentro da legalidade, e de forma responsável. A PMMS ressalta e destaca que atua em prol da paz social e da ordem pública, em todo o estado de Mato Grosso do Sul".

A Associação e Centro Social da PM e BM de MS chegou a emitir uma nota de repúdio ao comportamento da deputada. “A ACS enaltece o trabalho dos policiais militares do Estado e parabeniza a postura técnica e profissional dos militares envolvidos”.