Interior

Recepcionista de hospital morreu atropelada e polícia caça motorista em Ivinhema

O caso é investigado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro

20 DEZ 2024 • POR Luiz Vinicius • 09h56
Jackeline morreu na última segunda-feira - Redes Sociais/Divulgação/PCMS

Jackeline Lorenzi Rios, de 40 anos, recepcionista do hospital de Ivinhema, encontrada morta nas margens da rodovia BR-376, teria sido atropelada por um veículo de passeio. A Polícia Civil apura mais detalhes do caso, mas a principal linha de investigação é o homicídio no trânsito.

Agora, o principal detalhe da investigação é encontrar o motorista de um Volkswagen Gol, geração 5, com a frente danificada, conforme repassado por testemunhas ouvidas na delegacia. A ideia é ouvi-lo e saber porque ele teria omitido socorro e fugido do local.

Segundo o site Jornal da Nova, nesta quinta-feira (19), Polícia Civil também descartou a hipótese de feminicídio e ocultação de cadáver, como vinha sendo levantado por familiares e amigos, pois analisou depoimentos de sete pessoas, três perícias foram feitas e horas de análises de câmera de segurança.

Conforme a polícia, Jackeline solicitou uma corrida por meio de aplicativo e foi até uma residência, no bairro Vitória. Lá, teria ingerido bastante bebida alcoólica e deixou o local por volta das 1h44, indo em direção do Polo Industrial de Ivinhema.

Já por volta das 2h30, câmeras mostram o momento que a recepcionista passa em frente a uma empresa com andar cambaleante, com possíveis sinais de embriaguez. A vítima percorre todo o Polo Industrial, sozinha, sem ser perseguida, até entrar na rodovia.

Uma testemunha teria escutado o barulho do acidente e quando buscou informações, viu o veículo Volkswagen Gol, visualizando que o motorista desceu, conferiu a frente do automóvel.

O caso é investigado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro.

Momento que câmera flagra Jackeline com sinais de embriaguez:

Your browser does not support HTML5 video.