Morre, aos 81 anos, Tachinha, ícone do futebol e do futsal de Mato Grosso do Sul
Ex-jogador morreu em decorrência de uma pneumonia
16 DEZ 2024 • POR Carla Andréa • 14h24Valmir da Costa Flores, mais conhecido como Tachinha, morreu aos 81 anos neste domingo (15), em Campo Grande. O ex-jogador e empresário marcou época no futebol e no futsal de Mato Grosso do Sul, sendo considerado uma das figuras mais emblemáticas do esporte no Estado.
Ele faleceu em decorrência de complicações de uma pneumonia. O enterro está marcado para as 15h desta segunda-feira (16), no Cemitério Parque das Primaveras, na Capital. Tachinha deixa três filhos e um neto.
Trajetória no futebol e no futsal
Natural de Campo Grande, Tachinha começou sua história no esporte ainda na infância, quando fundou o “7 de Setembro F.C.”, seu primeiro time. Na adolescência, defendeu o Santa Cruz e, mais tarde, o ASA (equipe da Base Aérea), onde servia.
Em 1964, jogou no Flamengo, no Rio de Janeiro, atuando pelo time juvenil. Ao retornar para o Mato Grosso do Sul, Tachinha vestiu as camisas do ASA, Comercial e Operário.
No Comercial, foi peça importante na conquista do bicampeonato estadual em 1965. Posteriormente, transferiu-se para o Operário, onde contribuiu para a conquista de mais dois títulos estaduais, em 1968 e 1969, firmando seu nome como um dos grandes jogadores da época.
No futsal, em 1979, fundou o time que levava seu apelido, "Tachinha", e conquistou o vice-campeonato da primeira edição da Copa Morena, um dos torneios mais tradicionais da modalidade na região. Paralelamente, abriu sua própria loja de esportes.
O apelido e o legado
O apelido “Tachinha” surgiu na infância, durante uma brincadeira com o amigo Luís Anache, que o chamou assim como uma forma carinhosa de dizer que ele era "chato".
No memorial da Praça Esportiva Belmar Fidalgo, em Campo Grande, onde seu nome é lembrado, estão registrados os feitos de sua carreira e seu amor pelo esporte. Seu filho, Jonatas Cavalcante Flores, de 51 anos, destaca o orgulho de manter viva a história de seu pai: “Ele não era só um atleta. Ele vivia e respirava esporte, fosse no campo, na quadra ou fora dela”.
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