Polícia

Homem em surto psicótico atira contra policiais e é imobilizado por cão farejador

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo vai investigar origem de arsenal encontrado com o suspeito, que inclui fuzil, carabinas e pistola

7 DEZ 2024 • POR Sarah Chaves • 19h00
Armamento encontrado no apartamento do atirador - Reprodução/PM

Durante um surto psicótico, um homem de 31 anos, que não teve a identidade revelada,  e que possuía um grande arsenal em casa, acabou atirando contra policiais militares dentro do apartamento em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na noite desta sexta-feira (6). 

Os moradores acionaram a PM, por volta das 21h,ao ouvirem disparos de arma de fogo dentro do imóvel do autor. Equipes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) atenderam a ocorrência e foram recebidas com um disparo que atravessou a porta do apartamento e atingiu outra residência.

O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado para negociar a rendição do atirador que estava sozinho e "emocionalmente perturbado", segundo a polícia.

Diante da situação, os militares precisaram arrombar a porta do apartamento com uma carga de corte na porta. "Então, com esse explosivo cortamos a porta, juntamente com duas granadas de luz e som lançadas dentro do cômodo. Nós conseguimos alcançar o causador ainda em estado de choque", explicou o comandante da equipe do Gate, Gabriel Cardoso Ramos, à TV Globo.

O suspeito apresentou resistência e foi imobilizado por um cão farejador e teve o braço mordido. Posteriormente, foi levado ao Pronto-Socorro do Hospital Beneficência Portuguesa.

No apartamento, os policiais apreenderam um fuzil calibre 762, um revólver 357, duas carabinas calibre 12 e 38 e uma pistola 9 mm, além de munições de diversos calibres, coletes balísticos, uma granada e três papelotes de cocaína.

O caso foi registrado como disparo de arma de fogo, drogas para consumo pessoal sem autorização ou em desacordo e tentativa de homicídio pelo 14º Distrito Policial, de Pinheiros.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil vai investigar se o atirador tinha o registro de CAC (caçador, atirador e colecionador) e qual é a origem de seu arsenal.