Polícia

Policial militar é preso após bater em funcionário de bar da 14 de Julho em Campo Grande

A mulher dele também foi encaminhada para a delegacia

30 NOV 2024 • POR Brenda Assis • 09h34
Depac Cepol, em Campo Grande, onde o caso foi registrado - Luiz Vinicius

Um policial militar e sua esposa foram levados para a delegacia após brigarem e baterem em funcionários de um bar, localizado na Rua 14 de Julho, São Francisco. A confusão aconteceu durante a madrugada deste sábado (30).

Conforme as informações do boletim de ocorrência, o policial foi até o local com a família e amigos para comemorar os 20 anos de serviços prestados à Policia Militar. Na hora de pagar a comanda, eles notaram que foi creditado R$ 200 a mais na comanda.

Ao questionar os funcionários, o casal ficou exaltado dando inicio a confusão. Na versão do militar, um dos trabalhadores teria feito ameaças dizendo ser membro de facção criminosa, fato esse que fez o autor desferir um tapa no rosto do rapaz.

No entanto, essa versão é negada pelo funcionário. Ele detalhou que logo após entregar a comanda, quando o erro foi percebido, o bar realizou uma nova conferencia e descontou o valor adicional, para que tudo ficasse certo. Porém, o casal ficou descontrolado, ofendendo as vítimas.

Enquanto isso, a mulher do homem xingava um dos colaboradores da empresa e o chamava de ‘veado’, com a intenção de ofende-lo por conta da sua orientação sexual. Imagens de câmeras de segurança mostram ainda que ela bate em uma das jovens que trabalha no local.

Pelo autor ser policial militar, uma equipe do 1° Batalhão da PM precisou ser acionada para atender o caso. Como os dois estavam embriagados, eles foram levados para a delegacia na viatura da PM.

O funcionário agredido pelo militar contou para o delegado que durante a confusão, foi ameaçado de morte, uma vez que o autor disse que ‘o pegaria na rua’. Por temer pela sua integridade física, manifestou o desejo de representar contra o homem.

Diante da situação, o caso foi registrado como vias de fato, injuria qualificada pela LGBTFobia e ameaça na DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, e será investigado.