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Pai realiza sonho do filho com bicicleta mas acaba enfrentando processo inesperado

Após um incidente, mãe entrou com processo por lesão corporal e solicitou pedido de suspensão das visitas

30 NOV 2024 • POR Da Redação • 17h50
Criança andando de bicicleta - Foto: Imagem ilustrativa

O que começou como um momento de alegria e realização de um sonho, acabou se tornando um drama inesperado, para um pai que presentou o filho, de 4 anos, com uma bicicleta, mas meses depois passou a enfrentar um processo judicial.

Ao JD1, o pai, que preferiu não se identificar, relatou que no dia do aniversário do filho decidiu surpreendê-lo com o presente que o menino tanto sonhava: uma bicicleta vermelha, do seu personagem favorito. Após a surpresa, os dois foram até o Parque das Nações para estrear a bicicleta. No entanto, durante o passeio, o menino, ainda aprendendo a pedalar, caiu e machucou a testa.

“Ele chorou no começo, mas depois já queria voltar a brincar. Foi um dia cheio de aventuras e sorrisos”, relembrou o pai.

Meses depois, o homem foi surpreendido com uma intimação judicial. A mãe da criança entrou com um processo por lesão corporal e solicitou uma medida protetiva, pedindo a suspensão das visitas. A notícia abalou o pai. “Nunca imaginei passar por isso. Tudo o que faço é pensando na felicidade dele”, desabafou.

A situação do pai, infelizmente, reflete a realidade de muitos pais que, após o término de um relacionamento, enfrentam não apenas o afastamento, mas também a instrumentalização dos filhos como forma de vingança. É inegável que, em grande parte dos casos, a mãe é a principal responsável pelos cuidados com os filhos e age de forma exemplar. Contudo, há casos em que esse papel é distorcido, e a criança é usada como arma emocional em um conflito que só traz prejuízos para seu desenvolvimento.

O caso do Wellington evidencia um problema sistêmico: um judiciário que, muitas vezes, se omite em tomar decisões firmes contra práticas abusivas de algumas mães, perpetuando a ideia de que o cuidado exclusivo deve recair sobre elas, mesmo quando a conduta não é saudável para a criança. Essa omissão permite que situações como a de Wellington permaneçam sem solução, enquanto a criança cresce privada de uma convivência saudável com ambos os genitores.

O pai segue confiante de que a verdade será esclarecida. “Meu maior objetivo sempre foi ver meu filho feliz. Vou lutar para continuar presente na vida dele", finalizou.

 

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