Saúde

Sesau alerta sobre aumento de casos de coqueluche na Capital

Campo Grande registrou 4 casos da doença de janeiro até outubro deste ano

4 NOV 2024 • POR Brenda Leitte • 14h39
Vacina contra a doença - Foto: Arquivo/Ilustração

Em boletim epidemiológico divulgado recentemente, a CIEVS (Coordenadoria de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), alertou sobre o aumento de casos de coqueluche na Capital e a necessidade de notificação dos casos. Em 2024 foram confirmados até o mês de outubro, 4 casos da doença. Enquanto em 2021, 2022 e 2023, não houve nenhum paciente.

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella Pertussis. A principal característica são crises de tosse seca e pode atingir, também, traqueia e bronquios. As crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, podem levar à morte. A contaminação é por meio de gotículas eliminadas pela tosse, fala, espirro e ocorre ainda por meio de objetos contaminados pela secreção do doente.

Os principais sintomas são febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse incontroláveis e rápidas que podem causar vômitos. É necessário ter uma atenção especial para bebês menores de 6 meses, já que são mais propensos a ter as formas graves da doença.

Prevenção

A melhor forma de prevenir ainda é tomar a vacina. A vacina pentavalente está disponível no SUS para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias, mas o ideal é vacinar antes de completar um ano de idade. São 3 doses aplicadas, aos 2, 4 e 6 meses de idade. É preciso ainda tomar duas doses de reforço da vacina DTP (tríplice bacteriana), uma aos 15 meses de idade e outra até os 4 anos. As grávidas também devem ser imunizadas com a DTPa até a semana 20 da gestação, em caso de esquecimento, a mãe deve tomar o imunizante logo após o nascimento do bebê.

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