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Morre Julieta Amaral, primeira âncora negra de telejornal no RS, aos 62 anos

Com mais de 40 anos de carreira, a jornalista lutava contra um câncer no pâncreas

26 OUT 2024 • POR Carla Andréa, com CNN • 17h48

O telejornalismo gaúcho perdeu, na noite de sexta-feira (25), Julieta Amaral, reconhecida como a primeira jornalista negra a apresentar um telejornal no Rio Grande do Sul, aos 62 anos.

Julieta vinha enfrentando uma batalha de três anos contra um câncer no pâncreas. Segundo familiares, complicações em seu quadro de saúde nos últimos dias culminaram em seu falecimento.

Nascida em 8 de outubro de 1962, Julieta Amaral dedicou mais de 40 anos ao jornalismo. Ao longo de sua trajetória, foi homenageada com diversos prêmios e se destacou em coberturas marcantes, como a do Navio Bahamas em 1998.

A carreira de Julieta começou aos 18 anos, como revisora no Jornal Agora, na cidade de Rio Grande, onde nasceu. Posteriormente, trabalhou no Correio do Povo, em Porto Alegre, antes de se unir à equipe da RBS TV, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, onde permaneceu por mais de três décadas.

Julieta foi uma voz ativa na luta pela igualdade racial no jornalismo e participou de diversas iniciativas sociais, colaborando com projetos de apoio a jovens em situação de vulnerabilidade. 

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