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Depois de 10 anos, Petrobras retoma fábrica em Três Lagoas

Decisão vem após intensa articulação do governo estadual, e terá investimento de R$ 3,5 bilhões

26 OUT 2024 • POR Sarah Chaves, com Agência MS • 09h49
Governador Eduardo Riedel e a presidente da estatal, Magda Chambriard - Tayana Vaz

A obra da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), localizada em Três Lagoas que começou em 2011 e foi paralisada em 2014, ganhou o aval do Conselho de Administração da Petrobras para ser retomada. O investimento será de cerca de R$ 3,5 bilhões e a previsão é que unidade entre em atividade em 2028.

Segundo a estatal, a retomada da implementação da Unidade, que estava hibernada, acontece após “criteriosa reavaliação do projeto que, à luz das premissas do Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-2028), teve sua atratividade econômica confirmada”.

O projeto passa a integrar a carteira em implantação do Plano Estratégico e os processos de contratação para retomada das obras da unidade acontecerão em breve.

“O setor de fertilizantes tem importância estratégica para a Petrobras. Estamos retomando os investimentos nesse segmento, a partir de estudos viabilidade técnica e econômica, com o objetivo de contribuirmos para a redução da dependência da importação de fertilizantes no Brasil”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

Obra paralisada

A obra da UFN3 começou em 2011 e com 81% dos trabalhos concluídos, em 2014 ela foi paralisada e desde então, o Governo do Estado mantinha uma incisiva articulação junto ao Governo Federal. O governador Eduardo Riedel e a ministra do Orçamento, Simone Tebet atuaram fortemente, até garantirem o desfecho favorável.

Na época o valor orçado era de R$ 3,9 bilhões, sendo projetada para ser a maior fábrica de fertilizantes da América Latina. O projeto previa o consumo de 2,3 milhões de m³ de gás natural por dia, fazendo a separação e os transformando em 3,6 mil toneladas de ureia e até 2,2 mil toneladas de amônia.

 

 

 

 

 

 

 

A estimativa é que sejam gerados até oito mil empregos diretos e indiretos com as obras de finalização da planta. A obra da Petrobras começou em 2011 e foi paralisada em dezembro de 2014, com 81% dos trabalhos concluídos - ou seja, faltando apenas 1/5 para seu término