Justiça

Ex-pregoeira de Sidrolândia pede desativação de tornozeleira por 'constrangimento'

Ela, Claudinho Serra e outros indivíduos foram alvos da Operação Tromper

25 OUT 2024 • POR Vinícius Santos • 13h11
Vereador Claudinho Serra - Reprodução/CMCG

O advogado David Moura de Olindo, responsável pela defesa de Ana Cláudia Alves Flores, ex-pregoeira da Prefeitura de Sidrolândia, protocolou um pedido à Justiça para a desativação da monitoração por tornozeleira eletrônica de sua cliente. Ana Cláudia chegou a ser presa durante a Operação Tromper, uma investigação que busca desmantelar um suposto esquema de corrupção envolvendo o direcionamento de licitações a empresários ligados a um grupo criminoso, conforme apurado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

Na solicitação, o advogado argumenta que a participação de Ana Cláudia nos fatos investigados foi de menor relevância. Atualmente, ela trabalha em um escritório de assessoria empresarial e contábil em Campo Grande. David Moura destaca que, como mulher, sua cliente enfrenta constrangimentos durante deslocamentos para órgãos públicos, como a Receita Federal e a Procuradoria da Fazenda Nacional, para cumprir obrigações profissionais.

O pedido menciona que Ana Cláudia já cumpriu seis meses de uso da tornozeleira, um período considerado padrão para a desativação do equipamento. O advogado afirma que, durante esses meses, Ana Cláudia compareceu a todas as audiências e procedimentos necessários, cumprindo suas obrigações. Por isso, ele solicita que o monitoramento seja substituído por outras medidas cautelares menos restritivas.

Além da desativação da tornozeleira, a defesa também requer a devolução de objetos apreendidos durante a operação. Os itens solicitados incluem um HD externo de 500 GB da marca Toshiba, um HD externo de 1 TB da marca Seagate, um pen drive de 16 GB, um celular da marca Apple e um notebook da marca Dell. Ana Cláudia foi presa preventivamente em conjunto com o vereador afastado de Campo Grande, Claudinho Serra, do PSDB, durante a terceira fase da Operação Tromper, deflagrada em abril deste ano.

O pedido de desativação da tornozeleira eletrônica será analisado pela Justiça, que decidirá se atenderá ou não à solicitação da defesa.

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