Polícia

Crianças vão parar no hospital após 'brincarem' com veneno para rato em creche

O local teria sido dedetizado no meio do ano, mas ontem os pequenos acharam alguns pesticidas

22 OUT 2024 • POR Brenda Assis • 14h24
Imagem Ilustrativa

Dez crianças foram hospitalizadas após terem sido expostas a veneno de rato no jardim de uma creche municipal no Parque Novo Mundo, zona norte de São Paulo, na tarde dessa segunda-feira (21).

Segundo as primeiras informações, as crianças tiveram contato com o veneno porque o material estava espalhado no pátio do Centro de Educação Infantil (CEI) Diret Parque Novo Mundo. A unidade atende alunos com até 3 anos de idade.

Após os alunos começarem a passar mal, os pais foram avisados. As crianças foram encaminhadas ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, próximo à unidade de ensino.

Os alunos apenas manusearam o veneno e não chegaram a ingerir o produto, que teria sido aplicado na creche durante as férias escolares de meio de ano.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), lamentou o ocorrido e informou que toda a unidade escolar presta suporte às famílias. “A Diretoria Regional de Educação (DRE) abriu um processo de apuração e todas as medidas cabíveis serão tomadas”, informou.

Segundo a direção da unidade, a escola passou por desratização em julho, com instalação de armadilhas em locais sem acesso pelas crianças. Na segunda-feira, parte do material de uma das armadilhas foi encontrado no jardim. “Assim que a equipe escolar tomou conhecimento da presença do produto, fez a retirada, higienização das mãos das crianças e encaminhamento para atendimento médico. Não houve ingestão”, esclareceu a pasta.

As crianças permanecem em observação no Hospital Municipal José Storopolli. O quadro é estável e elas passarão por nova avaliação antes de receberem alta.

Conforme o Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o 90º Distrito Policial (Parque Novo Mundo) realizou diligências no local e conversou com funcionários do hospital em que as vítimas foram atendidas.

“A autoridade policial aguarda a formalização do registro do BO pelas partes para o início das investigações”, disse a pasta.