Polícia

Bebê de 8 meses mexe a mão durante o próprio velório e assusta os pais

Ela foi levada novamente para o hospital, onde teve o óbito constatado novamente

21 OUT 2024 • POR Brenda Assis • 11h04
Atendimento dos bombeiros a bebê que foi retirada do próprio velório em SC - Foto: Reprodução/Redes sociais

Um caso estranho assustou os pais de uma bebê, de apenas 8 meses, que morreu na madrugada de sábado (19), em Correia Pinto, na Serra de Santa Catarina. Para o g1, eles afirmaram que a menina mexeu as mãos e os braços durante o velório. A criança chegou a ser levada para o hospital, mas teve o óbito constatado novamente.

Conforme as informações divulgadas pelo site, o pai da pequena, Cristiano Santos, comentou brevemente o caso. "A gente já estava digamos que bastante transtornado. Aí surgiu um pouquinho de esperança ali e acabou acontecendo tudo isso", lamentou.

Foi detalhado pelo g1 que o Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 19h para ir até o velório da menina. No local, os militares encontraram um farmacêutico usando um oxímetro infantil, constatando que ela ainda tinha sinais saturação de oxigênio e batimentos cardíacos.

Diante da situação, os bombeiros usaram um estetoscópio e encontraram batimentos fracos na menina. Além disso, fizeram um teste nas pernas da bebê, e elas não apresentavam rigidez. Com esses sinais, a criança foi levada ao hospital novamente. Na unidade de saúde, segundo o Corpo de Bombeiros, foram feitos novos testes de oxigênio e batimentos cardíacos, que resultaram em 84% a saturação de oxigênio e 71 batimentos por minuto.

Em seguida, foi feito exame de eletrocardiograma, que não detectou sinais elétricos. A bebê permaneceu no hospital, momento em que sua morte foi novamente constatada.

Laudo diz que bebê não tinha sinais vitais – O Ministério Público (MP), que acompanha o caso por conta da possível negligência no primeiro atendimento a criança, afirmou, nesta segunda-feira (21), que o laudo cadavérico feito na bebê mostrou que não havia sinais vitais no velório.

O documento, feito em caráter de urgência em resposta ao pedido do órgão, aponta diversas razões para explicar os batimentos e a temperatura corporal, mas é sigiloso por envolver menor de idade.

"O documento é sigiloso por se tratar de uma criança, mas o médico legista aponta diversas razões possíveis para a percepção de calor e leituras de pulso e saturação no oxímetro durante o velório", disse o MP.

Agora, o MPSC aguarda a conclusão de outro laudo, chamado de anatomopatológico, para saber a causa da morte e se houve negligência no primeiro atendimento médico. O documento deve ser divulgado em 30 dias.