Polícia

Vizinha denúncia família de idoso que tenta "tomar" sua casa na Capital

Catador de lixo, Jurandyr foi colocado em quarto sem acesso à água e luz no fundo do terreno

17 OUT 2024 • POR Pedro Molina • 18h43
Imagem ilustrativa - Foto: Reprodução

Uma mulher, identificada apenas como Dona Aparecida, procurou a delegacia para denunciar o abandono e maus-tratos que seu vizinho, um idoso chamado Jurandyr, vêm sofrendo nas mãos da própria família.
No boletim de ocorrência, Aparecida relata que é vizinha do idoso há 28 anos, e que, durante este tempo, ela e seu marido, o senhor Osvaldo, ajudam Jurandyr, dado o descaso que ele sofre de sua própria família.

Responsável por ajudar o idoso, que trabalha como catador de lixo, ela o auxilia a conseguir seus documentos, além de lhe oferecer moradia nos momentos em que ele é expulso da própria casa pela família.

Em sua denúncia, a mulher conta que há cerca de três meses a sobrinha do idoso, começou a morar na casa onde ele vive, e que Jurandyr foi "realocado" para um quarto sem acesso à água e luz nos fundos da residência.

Foi neste período que os abusos se agravaram, com a sobrinha contatando a Polícia Militar e mentindo sobre a situação de convívio com o idoso.

De acordo com a mulher, ela acredita que a irmã do idoso, Nereide, é quem está por trás dessa situação, querendo expulsar Jurandyr da residência para poder tomá-la como sua.

Além do registro do boletim, Aparecida solicita apoio de órgãos que possam garantir que o idoso sobreviva até que a Justiça defina sobre o espólio da casa onde mora, que atualmente é alvo de uma disputa jurídica sobre a divisão da residência entre seus cinco filhos.

Suposta agressão

No boletim, Aparecida também cita uma suposta agressão sofrida por Jurandyr por parte da PM. Segundo ela, Jurandyr foi agredido com soco na cabeça, chute nas partes íntimas e até mesmo enforcado pelos agentes, que deram início às agressões após ele ser flagrado na frente de sua residência.

A mulher ainda conta que, apesar de suplicar aos militares que eles parassem com as agressões, elas continuaram. Ela ainda detalha que, nas vezes em que os policiais são acionadas pela sobrinha do idoso, eles não escutam a versão de Jurandyr e sempre o repreendem com gritos.

 

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