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Cadeirante não consegue insumos com a prefeitura e pede ajuda por doações

O morador do Jardim Itália foi vítima de um disparo de arma de fogo há 16 anos e desde então precisa de cuidados na cadeira de rodas

9 OUT 2024 • POR Sarah Chaves • 12h11

O cadeirante tetraplégico, Antonio Carlos de 42 anos, está há três anos sem atendimento para tratar de seu ferimento e sem receber insumos para seus curativos, que estão sendo feitos pela mãe idosa de 84 anos.

O morador do Jardim Itália em Campo Grande, atendido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE),  foi vítima de um disparo de arma de fogo há 16 anos, durante assalto, quando ele ainda trabalhava em um frigorífico. Agora ele enfrenta encara uma série de dificuldades e precisa de uma cadeira motorizada para ir a uma unidade de saúde fazer o curativo de uma escara que tem nas costas.

De acordo com Antonio, ele foi informado que a cadeira já foi autorizada. “Só não foi entregue porque não compraram ainda, porque falta verba”, contou.

O morador alega que a mãe não está mais em condições de cuidar dele, por isso a cadeira seria imprescindível para o deslocamento, além disso, há 3 anos Antonio gasta cerca de R$ 250 por mês para comprar esparadrapos para curativos, pois, segundo ele, não está sendo fornecido pela Rede Municipal de Saúde Pública.

Além de querer uma resposta do Poder Público, Antonio também pede ajuda para doações de fraldas, óleo de girassol, esparadrapos e alimentos, pois está usando dinheiro do sustento da família para se tratar.

Ele e a mãe vivem com ajuda do LOAS e de pensão. Para mais informações. O contato de Antonio é o (67) 97400-8152. Chave Pix 99249-2638.

O JD1 Notícias entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para saber sobre a liberação de insumos para curativos e a compra da cadeira motorizada, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.