Polícia

Idosa que matou marido em Paranaíba também assassinou o filho com 16 facadas

Na ocasião, ela contou que estava apenas se defendendo das agressões do filho

8 OUT 2024 • POR Brenda Assis • 16h41
A vítima morreu dentro de casa - Foto: Reprodução/Márcio Seraguci

A idosa, Emília Maria de Jesus, de 71 anos, que foi presa por matar seu marido, João Teodoro do Prado, de 66 anos, já teria assassinado seu filho com 16 facadas em 2020. Na época, ela contou que estava ‘apenas se defendendo’.

Para as autoridades Emília detalhou que seu filho, Agmar Quirino de Almeida, de 50 anos, seria usuário de drogas. Na noite do crime, ele chegou em casa e pegou uma faca para atacar a mãe. Ela então caiu, chegou a ser chutada pelo homem, mas conseguiu se levantar para ataca-lo.

Por conta do crime, a idosa chegou a ser presa, mas foi liberada tempos depois e respondia o processo em liberdade.

Morte do marido – Durante a tarde de domingo (6), Emília foi presa novamente. Desta vez, ela está sendo acusada de matar o marido a facadas. Conforme as informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para ir até o imóvel, pois uma mulher com marcas de sangue pelo corpo estava caída na calçada. Ao chegar, encontraram a idosa ‘desmaiada’ em frente ao imóvel.

O Corpo de Bombeiros também foi até o local, socorrendo a suspeita e encaminhando para a Santa Casa. Enquanto a ocorrência era atendida pelos militares, uma vizinha contou que João estava sem sinais vitais dentro da casa.

Com bastante sangue espalhado pela residência, a vítima estava usando apenas short. A faca, possivelmente usada no crime, foi localizada próximo ao portão.

Ao falar com os médicos do Corpo de Bombeiros e da Santa Casa da cidade, os militares descobriram que talvez a mulher estivesse ‘fingindo’ um desmaio ou estar gravemente ferida. Por conta disso, uma equipe foi encaminhada para a unidade de saúde, mantendo a suspeita sob custódia.

Para as autoridades, vizinhos detalharam ainda que João era alvo constante de ameaças e agressões, uma vez que vivia em ‘pé de guerra’ com a companheira. O caso foi registrado como homicídio na delegacia de Polícia Civil.