Clima

Mato Grosso do Sul ampliará número de rede de estações meteorológicas para 2025

Convênio entre Semadesc e Aprosoja-MS permite a cobertura total do território sul-mato-grossense

30 SET 2024 • POR Luiz Vinicius • 09h56
Novas estações para o ano de 2025 - Divulgação/Cemtec

A partir do ano que vem, Mato Grosso do Sul terá total cobertura da rede meteorológica com a incrementação de 19 novas estações, que somam as atuais, e chegará a 61 pontos de cobertura em todo o Estado.

Convênio assinado entre a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Aprosoja-MS, no valor de R$ 7,89 milhões, garante a execução de projeto do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) e estende a abrangência terrestre da rede de estações para 100% do território sul-mato-grossense.

A ampliação da rede de estações meteorológicas vai fornecer dados climáticos consistentes e precisos, essenciais para a tomada de decisões estratégicas que promovam o desenvolvimento sustentável do Estado.

As informações que são geradas subsidiam o planejamento em diversos setores da economia, como agronegócio, indústria e turismo, além de facilitar a prevenção de desastres climáticos, como incêndios florestais.

Das 19 estações meteorológicas, 12 serão instaladas nos municípios de Alcinópolis, Aquidauana, Amambai, Anaurilândia, Água Clara, Inocência, Figueirão, Naviraí, Nioaque, Ribas do Rio Pardo, Paraíso das Águas e Corguinho. Outras sete serão instaladas na Planície Pantaneira, distribuídas em regiões como Rio Paraguai, Nabileque, Nhecolândia, Abobral, Cáceres e Paiaguás.

Segundo a coordenadora do Cemtec, meteorologista Valesca Fernandes, “a ampliação da rede permite um melhor monitoramento da variabilidade climática, possibilitando uma compreensão mais profunda das mudanças climáticas e seus impactos na região, como secas prolongadas e chuvas intensas. Com um maior número de dados coletados, as previsões meteorológicas se tornam mais acuradas, favorecendo a calibragem dos modelos de previsão e, consequentemente, serviços meteorológicos mais eficazes”.