Esportes

Jordan Chiles apela, de novo, à Suprema Corte da Suíça pelo bronze olímpico

Ginasta norte-americana questionou decisão do TAS e apontou irregularidades no processo que concedeu a medalha a Ana Barbosu

25 SET 2024 • POR Carla Andréa, com ge • 16h09
Jordan Chiles - Reprodução

Jordan Chiles fez um segundo apelo na Suprema Corte da Suíça para recuperar a medalha de bronze do solo da ginástica artística dos Jogos Olímpicos Paris 2024, que após os Jogos, foi dada a Ana Barbosu, da Romênia.

A norte-americana protocolou, nesta semana, um novo pedido contra a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS/CAS), que entregou a medalha olímpica à romena.

A Federação de Ginástica dos Estados Unidos (USA Gymnastics) também entrou com um recurso similar na Suprema Corte da Suíça. Os dois apelos pedem que as imagens da gravação de um documentário da Netflix sobre Simone Biles sejam consideradas como provas.

Chiles chegou a subir no pódio do solo das Olimpíadas junto com Rebeca Andrade e Simone Biles. Foi o primeiro pódio 100% negro da ginástica artística em Olimpíadas. No entanto, uma decisão da Justiça alterou o resultado da prova.

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Após a audiência realizada pelo CAS no dia 11 de agosto, a qual ouviu as partes envolvidas, o órgão considerou irregular o acréscimo de 0.100 dado à nota de Chiles. Esse acréscimo permitiu que a ginasta americana superasse duas romenas, Ana Barbosu e Sabrina Voinea. Sem ele, a norte-americana fica na quinta posição, com 13.666, e Barbosu e Voinea seriam as terceiras e quartas colocadas, respectivamente, com 13,700.

Barbosu levou o bronze no critério de desempate de melhor nota de execução. A irregularidade, segundo o tribunal, ocorreu porque o recurso dos Estados Unidos para revisão da nota de Chiles foi pedido quatro segundos depois do prazo estabelecido no regulamento, que é de um minuto após o anúncio da nota.

Chiles afirma que a decisão do CAS violou seu direito de ser ouvida ao não permitir que ela e a USA Gymnastics apresentassem um vídeo que, segunda ela, comprova o pedido de revisão de nota dentro do prazo regulamentar de um minuto. A ginasta ainda alega que Hamid G Gharavi, presidente do painel do CAS, tem um conflito de interesse por já ter representado a Romênia em casos jurídicos passados.

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