Justiça

JD1TV - Playboy da Mansão: Jamilzinho e mais três são condenados pela morte de Marcel

Juntos, acusados somam 41 anos de prisão

19 SET 2024 • POR Brenda Leitte e Brenda Assis • 02h00
Jamilzinho pelo sistema remoto, Marcelo Rios (de rosa) e Rafael Antunes Vieira - - Fotos: Brenda Assis/JD1 Notícias

A decisão do Júri que desde o início da semana acompanha o julgamento de Jamil Name Filho, conhecido como Jamilzinho, Marcelo Rios, Everaldo Monteiro de Assis e Rafael Antunes Vieira, resultou na condenação dos acusados pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, ocorrida em outubro de 2018, em Campo Grande. Os advogados das partes irão entrar com recurso para recorrer as penalidades impostas aos réus.

Jamilzinho e Marcelo Rios foram condenados a 15 anos em regime fechado; Everaldo deve cumprir 8 anos e 4 meses em regime fechado, além de perder o cargo de investigador da Polícia Federal; e Rafael 2 anos e 6 meses, cumprindo sua pena em liberdade. Juntos somam 41 anos de prisão. Decisão foi do juiz Aluízio Pereira dos Santos da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Após mais de 16 horas de debates entre acusação e defesa, os jurados decidiram, na madrugada desta quinta-feira (18), que houve materialidade do homicídio qualificado e envolvimento das partes. 

Jurados ainda votaram pela autoria de Jamilzinho como mandante do crime e não deram absolvição. Veja a leitura da sentença:

O caso

O 'Playboy da Mansão' foi executado à queima-roupa em um bar da Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande, na madrugada do dia 18 de outubro de 2018. Um amigo dele ficou ferido. 

De acordo com a decisão que determinou o júri popular, Juanil Miranda Lima quem teria efetuado os tiros de pistola contra a vítima. Este acusado está foragido e deve ser julgado assim que for localizado pelas forças policiais.

Conforme a denúncia, o mandante foi Jamilzinho. Name e Colombo tiveram desentendimento em uma boate da Avenida Afonso Pena anos antes, o que teria motivado a rivalidade.

Conforme a promotoria, o então guarda municipal Marcelo Rios era de confiança dos Names e um dos responsáveis por receber ordens e repassá-las aos demais, fornecendo suporte nas missões.

O policial Everaldo Monteiro é apontado como intermediário. Ele auxiliava os "homens de confiança" em relação ao suporte necessário à realização das tarefas. Já Rafael teria ocultado a arma usada no crime.

 

JD1 Notícias

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