"Jamilzinho não mandava nada, precisava do aval do velho", disse delegado no Júri
Tiago Macedo foi o primeiro a ser ouvido no julgamento do caso Playboy da Mansão, iniciado hoje (16)
16 SET 2024 • POR Brenda Leitte e Brenda Assis • 13h20Durante depoimento do delegado Thiago Macedo dos Santos, no julgamento do caso Playboy da Mansão, morto em 2018, Thiago afirmou que "Jamilzinho não mandava nada, ele precisava do aval do velho (Jamil Name)".
Isso teria ficado evidenciado na investigação, por conta dos depoimentos. Um áudio da época, do Colombo, que desdenhava do Jamilzinho, chegou a circular na internet e pode ter inflamado ainda mais a motivação do crime.
O delegado ainda detalhou que mensagens de WhatsApp trocados entre Everaldo, Jamil e Flavinho (Flavio Fuad, um dos lideres de outra organização da fronteira), colocavam Everaldo como informante no crime. Ou seja, ele passava informações como uma especie de espião.
Durante depoimento, o delegado ainda relembrou que no dia 8 de outubro de 2018, Everaldo mandou áudio falando o nome de Colombo para uma pessoa, que não chegou a ser identificado.
Todos os materiais, pesquisados pelo Everaldo, foram encontrados na casa das armas, contendo ainda o login e a senha do sistema da Policia Federal.
Defesa
Passada a palavra para a defesa do acusado Jamilzinho, o advogado Nefi Cordeiro questionou o delegado sobre a conversa da Dra. Daniela com o policial federal, a respeito da linha investigativa que descartou a prisão de Marcel à época, por descaminho com seu assassinato. No entanto, o delegado apontou que essa linha já teria sido descartada pela delegada, após a conversa com a PF.
Outra linha de questionamento do advogado de defesa foi sobre outros possíveis inimigos de Colombo, "pessoas com quem teria brigado". A testemunha alegou que sim, que Colombo tinha outras desavenças e reforçou que o levantamento da telemática foi bastante contundente para a investigação.
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