Delegado chora e confirma ameaça de morte em bilhete em julgamento de Jamilzinho
Bilhete fazia parte das evidências na Operação Omertà, detalhava um plano de ataque contra autoridades envolvidas no caso
16 SET 2024 • POR Vinícius Santos e Brenda Assis • 12h15No julgamento do assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, o "Playboy da Mansão", um bilhete escrito em papel higiênico por um detento do presídio federal de segurança máxima de Mossoró foi citado. O bilhete, que fazia parte das evidências na Operação Omertà, detalhava um plano de ataque contra autoridades envolvidas no caso.
O delegado Tiago Macedo dos Santos, que prestou depoimento durante a audiência, revelou chorando que ele também estava na "mira" do plano de ataque, que mirava promotores do Gaeco e o delegado Fábio Peró, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro, além de sua família. O delegado relatou que vivia sob escolta devido à ameaça.
O bilhete indicava que Marcelo Rios, réu no processo e ex-guarda municipal, assumiria a responsabilidade pelo ataque para proteger os "Names" e receberia compensação por isso. Marcelo Rios está presente no tribunal acompanhando o julgamento.
O depoimento também incluiu informações de Everaldo Monteiro de Assis, um policial federal aposentado, que revelou que mensagens trocadas entre ele e Jamil Name Filho e Flávio Fuad, líder de uma organização criminosa, indicavam que Everaldo seria considerado um informante sobre dados de Marcelo Costa Hernandes Colombo.
Julgamento continua e está agendado para os dias 16 a 19 de setembro, com o dia 20 reservado para possíveis imprevistos.
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