Sexta-feira 13: Saiba origens por trás da data e de várias superstições
Data é considerada por muitos como sinônimo de azar e maus acontecimentos
13 SET 2024 • POR Pedro Molina • 13h13A sexta-feira 13 é uma data cercada de misticismo, com superstições bobas, como não passar por baixo de uma escada ou não quebrar um espelho, se destacando durante esse dia “temido” por muitas pessoas ao redor do mundo.
Visto como um dia de azar e maus acontecimentos, pequenas superstições ganham um destaque ainda maior na data, com muitos até mesmo considerando que o azar é “dobrado” neste dia
Mas de onde surgiu a data e qual a origem por trás de algumas das superstições que temos? O JD1 foi atrás.
A origem por trás da data
Apesar de diversas culturas terem apresentado alguma aversão ao número 13 ou sextas-feiras em tempos passados, a fixação da data na era moderna é muitas vezes creditada ao norte-americano Thomas W. Lawson, que publicou, no século 19, o seu romance ‘Sexta-feira 13’, que conta a história sombria de um corretor de Wall Street – o distrito econômico de Nova York – que manipula o valor de ações para se vingar de seus inimigos, os deixando na miséria.
O número 13 por si só já era associado com azar em diversas culturas ao redor do mundo, enquanto a sexta-feira era tido como um dia de penitência e abstinência em religiões cristãs por ser o dia da crucificação de Jesus Cristo.
Foi com o romance de Lawson, que uniu as duas datas, que foi um dos principais responsáveis por fixar a sexta-feira 13 como uma data “conhecida” e temida na cultura moderna.
Origem das superstições
Gato preto – Na Idade Média, os gatos pretos foram associados às bruxas devido aos seus hábitos noturnos, sendo até mesmo incluídos na lista de perseguidos da Igreja Católica pelo papa Inocêncio VIII.
Além da perseguição aos felinos, o livro ‘Beware the Cat’, publicado em 1561 pelo autor inglês William Baldwin, retrata os gatos pretos como sendo, na verdade, bruxas disfarçadas que tinham nove vidas.
Vale lembrar que, na sexta-feira 13, recomenda-se o cuidado redobrado com os bichanos, que são vítimas de maus-tratos e até morte na data – confira dicas do JD1 para garantir a segurança do seu gatinho preto nesta data.
Quebrar espelho – Essa superstição tem origem na arte de catoptromancia,, a adivinhação utilizando reflexos, sejam em espelhos ou água, que era muito popular na antiguidade.
Caso o recipiente caísse e quebrasse durante a adivinhação, esse era um sinal de que maus bocados estavam lhe aguardando, já os sete anos de azar surgiram com os romanos, que se baseavam em uma teoria de que o corpo de um homem se renovava completamente ao longo de sete anos.
Chinelo virado – Essa superstição é brasileiríssima de nascença e surgiu nos anos 60.
Na época, muitas casas brasileiras ainda não tinham acabamento no chão, resultando em chinelos sujos caso eles estivessem com a sola virada para cima, o que levou algumas mães a criarem essa “falsa maldição” para que os filhos não largassem os chinelos jogados.
Passar debaixo da escada – A origem dessa superstição está ligada, novamente, à Igreja Católica, já que a escada, esteja ela apoiada em uma parede ou aberta, forma um triangulo, um dos símbolos da Santíssima Trindade.
Passar no meio desse triangulo representaria uma ameaça ao equilíbrio entre Pai, Filho e Espírito Santo, o que, consequentemente, seria um pecado, o que virou sinônimo para má sorte.
Derrubar sal – O sal, por boa parte da história humana, teve uma grande importância e valor alto valor monetário, e desperdiçá-los significava um prejuízo considerável, e foi buscando aumentar o cuidado de quem manuseava esse grão precioso que a lenda surgiu.
O mito ainda foi reforçado pela pintura ‘A Última Ceia’, de Leonardo da Vinci, que retratou um saleiro caído em frente a Judas.
Jogar sal no ombro esquerdo – Ainda falando de sal, outra superstição é a de jogar o grão sobre o ombro esquerdo, e tem origens entre os povos turcos.
Para eles, todo infortúnio seria culpa de um anjo mau que vive no nosso ombro esquerdo e está constantemente tentando nos prejudicar. Para evitar que ele aja, o segredo seria jogar sal em seus olhos, o cegando.
Abrir guarda-chuva dentro de casa – Os guarda-chuvas, por mais que sejam um item comum na atualidade, só se tornaram comuns na Inglaterra, durante o século 18, e utilizavam de um mecanismo feito de metal que poderia ferir seriamente alguém que fosse atingido pela peça.
Foi para evitar acidentes que as pessoas começaram a espalhar essa superstição, falando em azar para quem abrisse guarda-chuva dentro de casa, ou qualquer ambiente fechado.
Entrar com o pé direito – A origem desse mito é antiga, tendo origem com o povo romano, que via esse ato como uma maneira de se chamar a atenção das divindades positivamente.
Quando ocorriam grandes festas, os anfitriões pediam "que seus convidados adentrassem a casa com o pé direito, garantindo boa sorte e que tudo ocorreria dentro do planejado. Além disso, também existia a relação entre o lado direito representar o bem e o lado esquerdo representar o mal, o que também influenciou nessa superstição.
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