Cultura

Literatura Sul-mato-grossense participa da 27ª Bienal Internacional do Livro

Escritores do Estado têm despertado atenção de estudantes, professores e visitantes no evento

11 SET 2024 • POR Brenda Leitte • 17h26
Bosco e Henrique participam de um momento especial com os leitores, autografando a obra - Foto: Arquivo pessoal

Em São Paulo, os livros do publicitário e jornalista Henrique de Medeiros "Nadas em Busca de Tudos" e do escritor Bosco Martins "Diálogos do Ócio," um inventário de décadas de amizade entre o autor e o  Manoel de Barros, estão participando da Bienal do Livro, no estande da Editora Life de Campo Grande, no “Espaço Leia Mais”. Bosco e Henrique participam de um momento especial com os leitores, autografando a obra.

Os livros dos escritores de Mato Grosso do Sul têm despertado atenção de estudantes,  professores e visitantes da 27ª Bienal Internacional do Livro, em atividades iniciadas no dia 6 e  com previsão de encerramento no próximo dia 15 de setembro na capital paulista. A feira literária reúne autores independentes e também autores consagrados,e os dois autores projetam MS na maior feira literária da América Latina. 

O livro do poeta Henrique de Medeiros, com 352 páginas, traz poemas recentes e de outras obras do autor,  tendo ainda ensaios sobre suas obras  pelas mãos de professores, doutores, ensaístas, pesquisadores e escritores como Ana Arguelho, Ana Maria Bernardelli, Dênis de Moraes, Rubenio Marcelo e Raquel Naveira. Ainda, um texto escrito em 1996 por Manoel de Barros a Henrique de Medeiros serve, no prefácio, como uma sensível lembrança entre poetas. A temática do autor em “Nadas em Busca dos Tudos” compõe uma antologia poética sobre o contexto moderno urbano, a dificuldade do encontro e a existência fragmentada. 

Já  "Diálogos do Ócio", de Bosco Martins, foi lançado na noite de terça-feira (10) na Livraria da Travessa em Pinheiros e também participa da exposição na Feira. Para o autor, a Bienal deste ano superou todas as expectativas, sendo  um grande sucesso, quebrando marcas de público e vendas: "Uma Bienal para dar visibilidade à literatura de Mato Grosso do Sul e mais uma vez celebrar e festejar o amor do público pelo livro. Sempre se diz que o Brasil não é um país de leitores e não é isso que a gente vê aqui em São Paulo, a gente tem a cada Bienal comprovado que isso não é verdadeiro", comemorou o autor de Diálogos do Ócio.

 

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