Economia

Energia cara: Após 3 anos, governo volta a acionar bandeira vermelha na conta de luz

Com isso a tarifa aumenta R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos

31 AGO 2024 • POR Brenda Leitte • 09h30
energia eletrica - Foto: Terry Kearney/Flickr

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou nessa sexta-feira (30), a bandeira tarifária vermelha para o mês de setembro. Com isso, haverá cobrança adicional na conta de luz, deixando o preço da energia elétrica mais caro para famílias e empresas.

Com a bandeira vermelha, a tarifa aumenta R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh). O consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado).

O acionamento das bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 e 2 pela Aneel aponta para um cenário de geração de energia mais cara.

Com a seca na região Norte do País, usinas hidrelétricas importantes estão gerando menos energia. Nos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, no início da noite, é necessário acionar usinas termelétricas – que são mais caras.

Histórico

A última vez que o governo acionou a bandeira vermelha foi em agosto de 2021 durante na crise hídrica.

Depois, em setembro do mesmo ano, a Aneel criou a bandeira "escassez hídrica" - a mais cara de todas - para atender ao sistema elétrico nacional em situação severa de seca, que afetou a geração de energia pelas hidrelétricas.

A bandeira "escassez hídrica" ficou em vigor até abril de 2022, quando a Aneel acionou a bandeira verde -sem cobrança adicional na conta de luz.

 

 

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