Justiça

Juiz solicita segurança extra para júri do caso Playboy da Mansão com Marcelo Rios

Magistrado Aluízio Pereira dos Santos determinou segurança reforçada no Fórum após o STJ decidir que o réu deve comparecer pessoalmente

23 AGO 2024 • POR Vinícius Santos • 17h10
Juiz Aluízio Pereira dos Santos - Foto: Arquivo - Foto: Arquivo

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, solicitou segurança reforçada no Fórum de Campo Grande devido à ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determina a presença presencial de Marcelo Rios no julgamento. O ex-guarda municipal é réu pelo assassinato do empresário Marcel Hernandes Colombo, conhecido como "Playboy da Mansão".

Marcelo Rios e Jamil Name Filho, o "Jamilzinho", estão atualmente detidos no presídio federal de Mossoró, Rio Grande do Norte. O julgamento, que estava programado para ocorrer por videoconferência, foi alterado após a defesa de Rios recorrer ao STJ. A defesa obteve um habeas corpus que garante a presença de Rios na capital para o julgamento. O STJ entendeu que havia uma "quebra de isonomia", pois Jamil Name Filho, apontado como líder da organização criminosa, tinha a opção de escolher entre comparecimento presencial ou virtual, enquanto Rios não.

O julgamento está agendado para os dias 16 a 19 de setembro e pode ser prorrogado. O juiz Aluízio Pereira dos Santos determinou que o Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Federal, providencie a transferência de Rios para o plenário do júri com segurança reforçada, como indicado no despacho: “Assim, considerando que há tempo suficiente oficie-se com urgência ao Ministério da Justiça por intermédio do Departamento Penitenciário Federal no sentido de cumprir a liminar do referido ministro apresentando-o no dia e hora no plenário do júri desta capital com segurança reforçada como de praxe em julgamentos desta natureza, lembrando-o que serão vários dias.”

Julgamento passado - Em 2023, durante o julgamento do primeiro júri da Operação Omertà, Jamilzinho foi condenado como mandante da execução do estudante Matheus Coutinho Xavier. Na ocasião, foi realizada uma operação de segurança reforçada para a transferência dos réus para Campo Grande. A segurança no Fórum incluía a presença de policiais federais e do Batalhão de Choque, e parte da rua foi interditada, mas o trânsito local não foi completamente bloqueado.

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