Polícia

PF indicia Anderson Torres e Silvinei Vasques por ações nas eleições de 2022

Corporação entendeu que houve tentativa de impedir ou dificultar o deslocamento de eleitores, crime previsto no Código Penal brasileiro

16 AGO 2024 • POR Pedro Molina • 19h53
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta sexta-feira (16), o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, ambos atuantes durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, por ações para impedir o deslocamento de eleitores no Nordeste nas eleições de 2022.

O pedido, revelado pela jornalista Natuza Nery e confirmado pelo UOL, foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e indicia, além dos dois, os policiais federais Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de Alencar, todos cedidos ao Ministério da Justiça no governo Bolsonaro.

Os seis foram indiciados pelo crime de impedir ou dificultar o deslocamento de eleitores, crime previsto no Código Penal brasileiro com pena de três a seis anos.

Apesar da decisão, a PF pediu mais prazo para concluir os interrogatórios e apresentar o relatório final, mas justificou que a decisão de indiciamento só ocorreu após ter sido encontrado elementos suficientes de que eles teriam cometido o crime.

 

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