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DPU condena ataques a indígenas e defende demarcação da terra em MS

A Defensoria solicitará o reforço do efetivo da Força Nacional na região de Douradina

5 AGO 2024 • POR Sarah Chaves • 11h37

A Defensoria Pública da União (DPU) condenou os ataques contra os indígenas Guarani Kaiowá que deixaram seis pessoas gravemente feridas, no último fim de semana em Douradina. A instituição defende que a demarcação da Terra Indígena Parnambi-Lagoa Rica é a solução definitiva para o conflito.

Após apuração dos fatos pela Polícia Federal para identificar os responsáveis e solicitará o reforço do efetivo da Força Nacional

Confira a nota à imprensa na íntegra:

"A Defensoria Pública a União (DPU) repudia os ataques desferidos neste final de semana contra os indígenas Guarani Kaiowá, acampados na retomada de terras no município de Douradina, no sul de Mato Grosso do Sul.

Os tiros com balas de borracha e disparos por armas letais deixaram pelo menos seis pessoas gravemente feridas, inclusive adolescentes, e que precisam ser atendidas em hospitais. Outros indígenas tiveram ferimentos leves. Na área estão acampadas 126 famílias, com 18 idosos, 70 crianças (inclusive bebês) e 50 jovens menores da idade.

Após o ataque deste final de semana, a DPU aguarda apuração dos fatos pela Polícia Federal para identificar e punir os responsáveis, bem como solicitará o reforço do efetivo da Força Nacional na localidade, para resguardar a incolumidade física e segurança dos indígenas e demais pessoas envolvidas no conflito, o respeito às culturas originárias e a prevenção de qualquer forma de violação dos direitos humanos.

A DPU entende que a demarcação da Terra Indígena Parnambi-Lagoa Rica poderia ser a solução definitiva para este conflito.

Nesse contexto, a DPU seguirá acompanhando o caso e se coloca à disposição das autoridades para colaborar na intermediação e na conciliação dos conflitos na região em disputa".