Incêndio no Pantanal assola área com habitações as margens da BR 262
As equipes também combatem chamas de grandes proporções na Serra do Amolar e região da Nhecolândia
5 AGO 2024 • POR Sarah Chaves • 11h11Desde janeiro até 30 de julho deste ano, o Pantanal Sul-mato-grossense já registrou calor detectados via satélite chegam a 3.783, ou seja, 26,2% a mais que no mesmo período de 2020, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais).
E as ações combate continuam agora em sete locais, conforme dados atualizados do domingo (4), pelo Governo do Estado. Outras duas áreas estão sob alerta.
Na região da Nhecolândia, ao sudoeste do Pantanal sul-mato-grossense, nas proximidades da Fazenda Tupaceretã e do Porto do Ciríaco, o incêndio na área é de grande proporção.
Guarnições extras foram deslocadas para as proximidades da Fazenda Caiman, em Aquidauana, para proteger a área de preservação ambiental e foram realizados lançamentos de água próximo ao Parque Estadual do Rio Negro e as áreas ribeirinhas.
O objetivo é conter o foco de incêndio, originado na região da Nhecolândia. O avanço das chamas é acelerado pelas fortes rajadas de vento.
O incêndio que começou nas proximidades da divisa entre Bolívia e Mato Grosso do Sul e se expandiu para a Serra do Amolar ainda é de grande proporção.
Na região de Albuquerque, um pouco abaixo do Porto da Manga, as equipes também mantêm os trabalhos intensos.
A prioridade da atuação é nas áreas onde há habitações. A frente de fogo é extremamente extensa, atingindo até as margens da BR 262.
Na região de Rio Verde, próxima à Fazenda Rio Negro e em direção a Coxim - MS, os focos de incêndio permanecem ativos, mas em menor intensidade.
O fogo concentra-se na região serrana e a equipe de combate mantém o monitoramento constante.
Neste domingo (4), o satélite identificou um novo foco de incêndio próximo ao município de Miranda. Imediatamente uma equipe foi enviada ao local para atuar no combate ao fogo. No entanto, o foco acabou se expandindo até atingir a margem da rodovia BR-262.
A região do Porto da Manga e na Área de Adestramento do Rabicho o trabalho agora se concentra no rescaldo.
Operação conta com 106 bombeiros militares mais 34 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, 20 militares da LIGABOM, além de equipes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira), da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e 233 agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.
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