Justiça

Sargento da PMMS é preso após condenação por furto de celular em ocorrência

Um soldado também foi condenado por prevaricação por omitir o crime; tentativas de recurso pela defesa foram infrutíferas

26 JUL 2024 • POR Vinícius Santos • 10h51
Imagem PMMS

Por determinação judicial, agentes da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) cumpriram, em 16 de julho de 2024, um mandado de prisão contra um 1º sargento condenado a quatro anos de prisão por peculato-furto. A prisão ocorreu após o sargento se apresentar espontaneamente à Seção de Justiça e Disciplina. Da ação também foi condenado um soldado, que recebeu uma pena de 6 meses de detenção, em regime aberto, pelo delito de prevaricação.

A defesa do policial militar apresentou diversos recursos à Justiça, mas a condenação foi mantida. De acordo com informações apuradas pela reportagem, a condenação se deu porque, no dia 23 de abril de 2019, por volta das 21h, na Rua Adelaide Camerini, Bairro Montanini, cidade de Três Lagoas, o sargento subtraiu, em proveito próprio, um aparelho celular pertencente a uma vítima. 

Segundo apurado, no dia dos fatos, os policiais receberam um chamado para averiguar um veículo abandonado que obstruía uma garagem. No local, encontraram o veículo VW/GOL aberto, com pedaços de tijolo, a chave na ignição e um aparelho celular no banco lateral do motorista. O sargento subtraiu o aparelho celular durante a revista minuciosa do veículo.

Consta também que, na mesma data, o soldado deixou de praticar, indevidamente, ato de ofício, ao não comunicar o crime de peculato-furto cometido pelo sargento. Após realizar a diligência no Bairro Montanini, os dois policiais se dirigiram à casa do soldado para realizar uma refeição. O soldado presenciou o sargento fazendo uso do aparelho celular subtraído, mas não comunicou a autoridade competente sobre o crime.

Consta nos autos, que o crime de prevaricação só foi descoberto dois meses após a subtração do aparelho celular, quando o soldado convenceu o sargento a lhe entregar o aparelho. O soldado, então, apresentou o aparelho ao chefe de Seção de Justiça e Disciplina da Polícia Militar, conforme ofício.

Devido a essas ações, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul moveu uma ação penal contra os policiais, resultando nas respectivas condenações. Atualmente, o sargento cumpre sua pena em um presídio militar estadual.

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