Esportes

Justiça nega pedido de Robinho para redução da pena

A defesa do ex-jogador pediu para que o crime de estupro deixasse de ser considerado hediondo e passasse a ser "comum"

23 JUL 2024 • POR Carla Andréa, com ge • 17h22
Justiça nega pedido de Robinho - Reprodução

Condenado a nove anos por estupro, o ex-jogador da Seleção Brasileira teve o pedido para reduzir o período de detenção – nove anos - negado. O ex-jogador está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo.

Em maio deste ano, a defesa de Robinho pediu para que o crime de estupro deixasse de ser considerado hediondo para um “comum”. A lei de crimes com hediondez vigora no Brasil há 15 anos.

Na decisão, o juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, negou o pedido da defesa de Robinho e afirmou que o crime de estupro, para ser hediondo, não precisa ser cometido por duas ou mais pessoas.

Além disso, o magistrado reforçou que, de acordo com a Justiça, quando Robinho estuprou a mulher, em 2013, em uma boate em Milão, na Itália, o crime já era hediondo no Brasil.

Robinho foi preso em 21 de março pela Polícia Federal (PF), em Santos, no litoral de São Paulo, após ser condenado por estupro coletivo. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Mateus Castelo Branco Firmino da Silva, da Justiça Federal.

O ex-jogador brasileiro foi condenado em todas as instâncias da Justiça italiana, e o Ministério Público de Milão recorreu ao Brasil, em 2022, pedindo ao país a extradição imediata de Robinho. Mas por decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ele está cumprindo a pena no Brasil.

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