Imortal, Ana Maria Machado, conduzirá palestra de julho na ASL
Evento com entrada gratuita será realizado nesta quinta-feira (25), no auditório da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras
23 JUL 2024 • POR Sarah Chaves, com informações da ASL • 11h37Parte do projeto “ABL na ASL: Palestras Imortais”, a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras realiza nesta quinta-feira (25), a palestra “Literatura tem modo de usar?”, proferida pela imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ana Maria Machado.
Ana Maria Machado foi presidente da ABL no biênio 2012-2013 e a partir de sua experiência pessoal como ficcionista, crítica e professora universitária, desenvolverá considerações sobre o papel da literatura, sua função social, sua linguagem específica. Pretende também levantar reflexões sobre direitos e deveres do leitor e sobre as relações entre leitura e educação.
A palestra é presencial, com entrada franca e o traje é esporte, no auditório da ASL, na rua 14 de Julho, 4653, em Campo Grande, às 19h30min.
O evento tem ainda a parceria da ASL com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS e a Confraria Sociartista, através respectivamente dos projetos “Música Erudita e suas Fronteiras”, dentro do projeto “Movimento Concerto” com a Orquestra De Violões De Campo Grande e “Arte na Academia” com os artistas visuais Don Dolores e Fernando Anghinoni.
Ao final, haverá na confraternização apresentação instrumental do músico e trompetista Alvani Calheiros Silva.
Imortal
Sexta ocupante da Cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Machado estudou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no MoMa de Nova York, tendo participado de salões e exposições individuais e coletivas no país e no exterior. Formou-se em Letras Neolatinas, em 1964, na então Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, e fez estudos de pós-graduação na UFRJ.
Deu aulas na Faculdade de Letras na UFRJ (Literatura Brasileira e Teoria Literária) e na Escola de Comunicação da UFRJ, bem como na PUC-Rio (Literatura Brasileira).
Tem longa carreira jornalística no Brasil e no exterior. Como escritora, logo que estreou ganhou o prêmio João de Barro pelo livro História Meio ao Contrário, em 1977.
Publicou mais de cem livros no Brasil, muitos deles traduzidos em cerca de vinte países, entre ensaios, romances, literatura infanto-juvenil, organização de antologias, poesia e participação em obras coletivas, além de traduções.