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Apagão cibernético 'para o mundo' e deixa bancos, aeroportos e serviços inoperantes

Problema estaria em uma falha nos sistemas Windows em uma empresa de segurança virtual

19 JUL 2024 • POR Luiz Vinicius • 08h20
Aeroportos, como o de Madri, na Espanha, foram os locais mais afetados com o apagão - Elena Rodriguez/Reuters

Um apagão cibernético acompanhado de uma falha nos sistemas Windows prejudicou serviços considerados essenciais no mundo todo, logo nas primeiras horas desta sexta-feira (19). Isso porque bancos, aeroportos e a comunicação ficaram prejudicados com o problema.

O problema estaria relacionado a sistemas que utilizam Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. A Microsoft afirma que a falha já foi resolvida, mas que problemas residuais ainda podem ocorrer. Não há indícios de que o apagão esteja relacionado a um ataque hacker.

Aeroportos ao redor do mundo relataram problemas para gerenciar os voos, e as companheiras aéreas American Airlines, United e Delta, as principais dos Estados Unidos, interromperam as atividades até que a situação se normalize. Conforme o G1, a JetBlue, que opera majoritariamente voos domésticos nos EUA, segue com as operações normais.

A principal reclamação dos brasileiros até o momento seria relacionado aos aplicativos dos bancos, que estão fora do ar. Relatos também apontam que as bolsas de valores tiveram intercorrências nas primeiras horas de suas operações.

Ainda conforme o G1, em um comunicado, a CrowdStrike confirmou que está ciente de falhas no sistema operacional Windows relacionada ao sensor "Falcon".

A CrowdStrike é uma empresa que fornece serviços de cibersegurança para algumas das maiores empresas do mundo para encontrar falhas em sistemas digitais evitar ataques de hackers. Informações iniciais dão conta de que o apagão se originou em sistemas da CrowdStrike que utilizam o sistema operacional Windows, da Microsoft.

Redes de televisão em diversos países também sentiram o problema cibernético, ficando fora do ar por vários momentos. A Sky News, no Reino Unido, a rede estatal ABC, na Austrália, canais da França como TF1 e Canal+ também sentiram 'na pele' a falha no sistema.