Polícia

Antes de morrer atropelado na Duque, homem teria denunciado suposto sequestro

Identificada apenas como San, ele enviou uma mensagem para um parente relatando a situação

7 JUL 2024 • POR Luiz Vinicius • 11h40
Vítima não resistiu aos ferimentos - WhatsApp/JD1 Notícias

O homem que morreu atropelado, identificado até o momento apenas como San, na noite deste sábado (6) na Avenida Duque de Caxias, teria denunciado um possível sequestro. A polícia encontrou uma mensagem no celular dele encaminhada para um concunhado.

Esse parente teria ligado para o número da vítima, quando o aparelho celular já estava na posse da Polícia Civil. Ao atender a ligação, uma investigadora ouviu a explicação de que a vítima encaminhou a mensagem, mas o concunhado não conseguiu falar mais com ele.

Tal mensagem foi a seguinte. "Oi Robson, tudo bom? É o San, Robson. Me atende, por favor, amigo! Eu tô aqui em Campo Grande, acho que os cara vão me sequestrar, mano! Clonaram meu cartão. Avisa a Cibele, por favor pra cancelar, amigo". A informação consta no boletim de ocorrência.

Diante da informação, o delegado plantonista optou por inserir o crime de roubo tentado no boletim de ocorrência, que já havia sido registrado como morte a esclarecer. O veículo que possivelmente a vítima estaria conduzindo, que foi alvo do possível sequestro, estava escondido em uma garagem na Avenida Wilson Paes de Barros.

O veículo foi apreendido e após passar por perícia, foi encaminhado para o pátio da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos).

Sobre o atropelamento, conforme já informado anteriormente pelo JD1 Notícias, informações descritas no boletim de ocorrência, apontam que as autoridades foram acionadas para atender um local onde um cidadão havia sido atropelado, mas não encontraram vestígios ou indícios de maiores detalhes sobre a dinâmica.

Demais informações que chegaram ao conhecimento da Polícia Civil era de que uma pessoa estava se jogando na frente dos carros, quando em determinado momento, acabou por ser atropelada. A vítima ainda chegou a ser atendida pelo Corpo de Bombeiros, onde foram realizadas manobras de ressuscitação, porém, sem êxito.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.